Desde muito cedo o cavalo tem atuado como um agente curativo e escritores médicos ao longo dos séculos apontavam comentários favoráveis sobre o emprego dele no tratamento de diferentes patologias no homem, já desde Hipócrates, o Pai da Medicina,o qual aconselhava a equitação como tratamento de diversas patologias e para beneficiar a saúde de forma geral, da mesma forma que Galeno o fazia, cerca de 500 anos depois (WALTER, 2013).

No Brasil, esse método chegou em 1971, trazido pela Dra. Gabriele Brigitte Walter, e vem sendo estudado e aplicado com sucesso ao longo dos anos (Uzun, 2005). Com a criação da ANDE-BRASIL em 1989, foi dado um grande impulso à implantação de centros de equoterapia no país, contando atualmente com mais de 320 entidades em territóro nacional. A palavra equoterapia (do latim “equus” e, do grego, “therapeia”) foi criada pela ANDE-BRASIL em 1989 para caracterizar todas as práticas que trabalham com o cavalo utilizando técnicas de equitação e atividades equestres, objetivando a reabilitação e/ou educação de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais, sendo este termo propriedade da ANDE-Brasil e registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com o Certificado de Registro de Marca n.º 819392529, de 26 de julho de 1999.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu o método em 1997 e o COFFITO dispõe sobre o reconhecimento da equoterapia como um recurso terapêutico da fisioterapia e terapia ocupacional na resolução Nº. 348, de 27 de março de 2008.

No resto do mundo, muitos centros de referência se destacam, como a DKThR (Deutsches Kuratorium für Therapeutisches Reiten), na Alemanha e a NARHA (North American Riding for Handicapped Association), nos Estados Unidos, associações de referência internacional no que diz respeito à Equoterapia.